quarta-feira, 3 de junho de 2009

- Sem Título.

Era a borboleta.
Tinha certeza que era.
Vi as asas abrindo
Os grandes olhos azuis
Brilhando contra o sol.
Eu sabia que voaria
Era o destino, e ele era eu.
Estava cheio.
Mas logo senti um vazio. Que me corroeu.

Logo após o salto do precipício sem escala, eu a vi voando.
Senti a passagem do vento.
Senti a passagem da vida.
Senti.
E caí.

Eu era o casulo.