Veja, Caio:
Há muitos
Não devem ser todos juntos
Não podem ter todos par
Não ousam querer o mesmo!
(- Ousam?)
Todos colados
Em fileiras simetricamente desalinhadas
Filas que se beijam em dois espelhos frente a frente
Sem um que o valha
Sem um que me seja
Sem um que procure nestes dias azuis
Um’outra solidão igual a sua
Pra na matemática sem sentido do amor
Faça somar as dores e haver menos dor de resultado.
Pra fazer menos sofrido esse nosso acordar deste sono de ser só que nunca passa.
(- O eterno bocejo)
A cada passo, Caio,
Vejo menos gente ao meu redor
(- Algum dia estiveram contigo?)
A cada tropeço, Caio,
Menos tensiono-me a levantar.
(- E se for, afinal, o chão o que tens de beijar?)
Oi colega! Primeira vez que visito teu Blog. Adorei tua auto-biografia!
ResponderExcluirAté sexta na pós
Beijo
puxa, quem sabe o destino seja este mesmo!
ResponderExcluirpoeta, poetinha.
ResponderExcluir(- O eterno bocejo) - linda imagem tédio.
ResponderExcluiradorei essas aquarelas do seu blog, sua AUTO-BRIOGRAFIA SEM PALAVRAS. gosto do jeito que brinca com as letra.
venho sempre aqui ver suas artes.
poeta
ResponderExcluir:)
Me surpreende sempre! Muito bom, amei o questionamento final.
ResponderExcluirPoeta, poeta, sempre poetando... caindo e levantando todos os dias, com a coragem de se mostrar nu e sem mascaras. Adorei! :)
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