sábado, 11 de dezembro de 2010

10 motivos para NÃO aprovar o casamento gay no Brasil



Este texto foi publicado várias vezes, em diversos fóruns sobre respeito a diversidade sexual, em inglês, e sem autoria. Achei que ele merecia ser lido em português, afinal, essa pouca vergonha de casamento gay realmente não faz sentido.

1. Ser gay não é natural. Brasileiros de verdade sempre rejeitam as coisas artificiais, como lentes de contato, poliéster e ar condicionado.

2. O casamento gay vai encorajar pessoas a serem gays, da mesma forma que sair com pessoas altas vai fazer você ficar mais alto.

3. Legalizar o casamento gay vai abrir um precedente pra todo o tipo de comportamento maluco. As pessoas podem até querer casar com seus bichos de estimação.

4. O casamento hetero esteve aí este tempo todo e nunca mudou: mulheres continuam sendo propriedade dos homens, negros não podem casar com brancos e o divórcio continua ilegal.

5. O casamento hetero perderia o sentido se o casamento gay fosse permitido. O sacramento do casamento só de zoação de 55 horas da Britney Spears seria destruído.

6. Casamentos heteros são validos porque produzem crianças. Casais gays, pessoas inférteis e pessoas velhas não devem ter o casamento permitido, porque nossos orfanatos não estão cheios o suficiente, e o mundo precisa de mais crianças.

7. Obviamente pais gays só criam filhos gays, assim como casais heteros só criam filhos heteros.

8. O casamento gay não tem o apoio dos religiosos. Numa teocracia que nós vivemos, os valores de uma única religião têm que ser impostos sobre todas as pessoas do país inteiro. É por isso que temos apenas uma religião no Brasil.

9. Crianças nunca podem ter sucesso sem o papel de um modelo de homem e mulher em casa. É por isso que na nossa sociedade é estritamente proibido pais ou mães solteiros criarem crianças sozinhas.

10. O casamento gay vai mudar os fundamentos da sociedade; nós nunca poderemos nos adaptar a novas normas sociais. Assim como nós não nos adaptamos aos carros, ao terceiro setor, vidas mais longas e a internet.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Homofobia: uma palavra que muda tudo

O país tem assistido a uma violência sem par contra um grupo minoritário, como há muito não era visto. A Avenida Paulista, um dos espaços mais gay friendly da Cidade de São Paulo, tem sido palco de agressões sistemáticas contra homossexuais: seis nos últimos dois meses. Crimes de ódio, atos de intolerância contra a diversidade de orientações e identidades sexuais, baseados em pura ignorância e desinformação. Claramente, crimes de homofobia. A clareza que sobra nas intenções dos agressores, falta nos veículos de comunicação de massa brasileiros, que parecem desconhecer o termo ‘homofobia’, e preferem tratar as agressões como ‘violência contra homossexuais’, em uma comparação tácita com a ‘violência contra heterossexuais’. E isto tudo tem explicação: tentar desmobilizar a militância LGBT e tirar o problema da homofobia da pauta cotidiana das pessoas.

Com exceção de matérias ocasionais, na Band, SBT e Record, a palavra homofobia não é citada quando crimes de ódio contra homossexuais são noticiados. Tratamento diferente da cobertura jornalística feita quando uma estudante de direito, revoltada com o resultado das eleições deste ano, incitou a violência contra nordestinos. Nestas matérias, a palavra xenofobia era corriqueira: psicólogos, psiquiatras, defensores dos direitos humanos, advogados e outras tantas categorias foram consultadas, falando sobre as causas e soluções para o preconceito contra nordestinos e outros regionalismos que ainda são muito comuns. Matérias profundas, educativas, que ajudam a trazer o tema para o debate da sociedade, que desentocam os intolerantes que se sentem autorizados a odiar, que constroem a pauta cotidiana. Ou seja, jornalismo de verdade.

No caso das agressões contra os homossexuais, e que, como foram físicas e reais, podem ser consideradas mais graves do que a incitação ao ódio contra os nordestinos, receberam tratamento asséptico: poucas palavras, poucos segundos, entrevista rápida com delegado, entrevista rápida com quem foi agredido. Nenhuma referencia a homofobia. Nenhuma referencia as leis que tramitam no congresso e que visam combater e punir crimes com a mesma natureza. Nenhuma informação sobre os projetos contra a homofobia realizados por ONGs e instituições Brasil a fora, que formam brasileiros para o convívio com a diversidade. Nada. Uma agressão como outra qualquer, ‘contra gays’, assim como as que acontecem contra heterossexuais.

A invisibilidade da militância LGBT e das demandas que tocam a mesma tem por finalidade a desmobilização. Hoje, a televisão está presente em mais de 90% dos lares brasileiros. Atinge diariamente mais de 100 milhões de brasileiros, que usam a TV como espelho pro seu próprio mundo, pautando suas conversas cotidianas e trazendo para as discussões da sociedade os assuntos que bem entende. Por conta do conservadorismo de parte de nossa imprensa, assuntos que precisavam entrar nas conversas cotidianas, como a discriminação contra homossexuais, a intolerância, a violência (física ou psicologia) contra os LGBT, o bullying homofóbico que jovens gays e lésbicas sofrem nas escolas, e soluções para todos estes problemas. Mas não é isso o que acontece, e continuamos invisíveis.

Muitos acham que a cobrança pelo uso do termo é preciosismo. Não é. O uso do termo homofobia é necessário para que as pessoas saibam que ela, a homofobia, existe, é mais comum do que se imagina, e mata, sem dó nem piedade. Nas últimas matérias da TV Globo sobre as agressões na Avenida Paulista denota o total falta de comprometimento da emissora em discutir o assunto. Dizer que os atentados foram ‘violência contra gays’, como foi dito nas matérias, descaracteriza a intenção do crime. Não foram ‘agressões contra gays’ assim como seriam ‘agressões contra heteros’. Os crimes têm motivação e esta motivação é o ódio contra LGBTs, e isto tem de ficar claro em todos os lugares onde os crimes são citados.

Lutar para ganhar espaço na mídia, seja a na ‘grande’ imprensa ou em meios alternativos, é um dos desafios do movimento gay. Assim podemos debater a entrada de fundamentalistas religiosos tentando extirpar a laicidade do estado e pregando contra os direitos humanos e dos homossexuais. Podemos debater formas de eliminar a intolerância que ainda exclui, discrimina e mata milhares de homossexuais, pra que um dia, quando nada disso existir, possamos falar tranquilamente sobre qualquer outra coisa.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quem manda em quem*

Não acreditamos mais em Zeus. Usamos a palavra mitologia para definir as crenças de muito tempo atrás. Aquelas das quais não fazem absolutamente nenhum sentido para o tempo presente. Agimos assim sem perceber o mecanismo da fé funcionando inerente a qualquer época, perpetuando a mesma ideia através de recursos simbólicos grosseiramente iguais aos de antigamente, e ainda sim olhamos para o nosso tempo como se ele fosse mais sagrado do que outro.

A percepção da fé como alegoria é fundamental para quem quer autonomia sobre ela. E o sistema da fé tem funcionado até hoje porque há quem o controle com autonomia, e há quem se submeta a ele com dependência. É um jogo de “sabe e não sabe” onde quem sabe sempre tem vantagem. Esse modelo se reproduz em diversos níveis. Por exemplo: é através desta autonomia – num nível primário – que é possível hoje, que desdenhemos da fé dos nossos antepassados primitivos.

Contudo, ter autonomia sobre a própria fé não significa necessariamente abandonar a crença, mas sim fazer um uso consciente dela. É mais ou menos como o usuário de cocaína que assume e reconhece o risco do vício e faz uso da droga com parcimônia tomando como principal cuidado a posição de “quem manda em quem”.

Talvez essa maturidade “espiritual” que institui o auto-respeito em relação as questões existenciais, imaginações, fantasias, desejos e esperanças, seja um caminho para entender a fé como uma experiência particular que tem reflexo no coletivo. É aquela velha história: só quem ama a si próprio é capaz de amar alguém. Quando somos capazes de ter certeza de que alguma fé merece contestação, isto pode ser um indício de que a nossa própria crença corre exatamente o mesmo risco. Ignorar ou se intimidar diante deste passo significa fechar os olhos para a história que a humanidade vem desenhando desde sempre. Além de fechar uma série de outros caminhos que poderiam estar abertos. E correr um enorme risco de participar do grupo dos fundamentalistas de conveniência.

A visibilidade LGBT tem esbarrado diretamente na fé cristã. E essa disputa por espaço na sociedade vem sendo vencida pela força da crença. Estes movimentos conflitam por que ambos buscam interferência coletiva. Os cristãos querem que a sociedade se mantenha refém dos preceitos cristãos, e os LGBT querem que a sociedade admita a convivência com a diversidade sexual (vejam a grande diferença de objetivos propostos neste texto).

Para o cristão, é questão de fé conquistar o espaço do outro. Para a lésbica, o gay, a(o) bissexual, a(o) travesti e a(o) transexual é questão de direito conquistar a participação na sociedade. Não há acordo que proporcione um ganho para ambas as partes: ou os cristãos admitem a convivência com LGBT’s (o que na prática significa o fim da disseminação da discriminação através da fé – do mesmo jeito que hoje não é possível vender sua filha através da bíblia – Êxodo 21:7), ou os LGBT’s admitem sua marginalidade, se resignando a não ter seus direitos assegurados, assumindo uma condição de cidadão de segunda categoria.

É uma ilusão sonhar com a possibilidade de que a conquista LGBT não interfere na fé cristã. Interfere sim e muito. Exatamente do mesmo jeito que a cristandade passou maus bocados para se adaptar a não discriminação por etnia, sendo que muitas seitas mantém suas doutrinas racistas, com uma imunidade calcada no que chamam de liberdade religiosa. A diferença é que hoje a conduta racista é socialmente condenável, e a conduta homofóbica, não. Será um tremendo golpe para a comunidade cristã, a admissão de que relações homoafetivas existem. Isto implica numa propaganda tão positiva do pecado que o torna praticamente irresistível a quem é homossexual e também a quem não é. É claro que isso não quer dizer que heterossexuais cristãos cairão na tentação do pecado do “homossexualismo”, mas sim que estarão mais expostos ao pecado da felicidade. E o pecado de ser feliz é uma ameaça gigantesca para quem acredita na salvação através do sofrimento e do sacrifício.

Diante deste duelo cabe a sociedade civil o julgamento. Cabe a este amontoado de gente, onde o cristianismo é amplamente bem representado, admitir o que é mais justo: o direito de discriminar ou o direito de não ser discriminado. E o caminho implica na exposição sincera de quem é o carrasco e de quem é o condenado. Nesse sentido, poupar esforços na denúncia em nome do medo da fé será uma covardia nada estratégica. É o que temos feito até hoje. E sem sucesso relevante.

O respeito é uma relação de equilíbrio de poder, e para tanto é fundamental uma postura austera e que saiba agir diante do embate. É preciso que saibamos tratar o que é mito, como o senso comum trata o mito sem perceber que Jesus e Zeus são exatamente a mesma coisa.

Ismael Ramos
Publicitário e ativista LGBT
Membro da Associação Arco-Íris de Joinville

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Homo Erectus.


O texto do Marcelino Freire é perfeito. A narração do célebre Paulo César Pereio é impecável. A animação de Rodrigo Burdman fecha a conta com maestria, neste vídeo sensacional! O recado é claro: ninguém tem nada a ver com a vida de ninguém.

Afinal, que diz a lei contra a homofobia?

Entre a extensa lista de citações do filósofo grego Aristóteles, uma é essencial para que todo este texto faça sentido: “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”. Ser gay não é o único motivo que me faz acreditar que o projeto de lei substitutivo 122, de 2006, adiciona a discriminação aos homossexuais a lista de crimes da lei º 7.716 seja benéfico para toda a sociedade. O que me faz acreditar neste projeto é seu texto, claro, conciso e objetivo.

Ao contrário do que vociferam pastores evangélicos Brasil a fora, como Silas Malafaia e o senador Magno Malta (PR/ES), a PL122 não torna os gays uma ‘categoria intocável’. A discriminação por orientação sexual (homo/bi/trans e hetero) passa a incorporar o texto de uma lei já existente, que pune o preconceito por raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero e sexo. Aprovada a modificação, a lei ganha o texto ‘orientação sexual e identidade de gênero’ como complemento.

A lei, que já cita uma extensa lista de crimes contra estas fatias da sociedade, adiciona ainda impedir ou proibir o acesso a qualquer estabelecimento, negar ou impedir o acesso ao sistema educacional, recusar ou impedir a compra ou aluguel de imóveis ou impedir participação em processos seletivos ou promoções profissionais para as pessoas negras, brancas, evangélicas, budistas, mulheres, nordestinos, gaúchos, índios, homens heterossexuais, mulheres homossexuais, travestis, transexuais… pra TODO MUNDO! Ou seja, a lei não cria artifícios para beneficiar apenas os gays, mas para dar mais garantias de defesa de seus direitos para toda a sociedade, da qual a comunidade gay está inserida.

O único artigo que cita diretamente novos direitos constituídos a homossexuais é o oitavo, que torna crime “proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãos”, deixando claro que os direitos são de TODOS, e não apenas de um grupo seleto de pessoas.

Mas e a liberdade de expressão?

O ponto mais criticado por evangélicos, especificamente, é a perda da liberdade de expressão. Ora, onde um deputado em sã consciência faria um projeto desta magnitude e não estudaria a fundo a constituição para evitar incompatibilidades? A PL122 apenas torna crime atos VIOLENTOS contra a moral e honra de homossexuais, o que não muda em nada o comportamento das igrejas neo-pentecostais em relação a crítica. Uma igreja pode dizer que ser gay é pecado? Pode. Assim como pode dizer que ser prostituta é pecado, ser promiscuo é pecado, ser qualquer coisa é pecado. A igreja pode dizer que gays podem deixar o comportamento homossexual de lado e entrar para a vida em comunhão com Jesus Cristo? Pode, claro! Tudo isso é permitido, se há homossexuais descontentes com sua orientação sexual, eles devem procurar um jeito de ser felizes, ou aceitando sua sexualidade ou tentando outro caminho, como a igreja, por exemplo.

Agora, uma igreja pode falar que negros são sujos, são uma sub-raça e que merecem voltar a condição de escravos? Pode dizer que mulheres são seres inferiores, que não podem trabalhar e estudar, e que devem ser propriedade dos maridos? Pode dizer que pessoas com deficiência física são incapazes e por isto devem ser afastadas do convívio social por não serem ‘normais’? Não, não podem. Da mesma forma, que igrejas não poderão dizer (mesmo porque é mentira) que ser gay é uma doença mental, que tem tratamento, que uma pessoa gay nunca poderá ser feliz e que tem de se ‘regenerar’. Isto é uma violência contra a moral e a honra dos homossexuais, e este tipo de conduta ofensiva será passiva de punição assim que a lei for aprovada.

O que a PL 122 faz é incluir. Ela não cria um ‘império Gay’, como quer inadvertidamente propagar um ou outro parlapatão no Senado. A PL 122 não deixa os homossexuais nem acima, nem abaixo da lei. Deixa dentro da lei. Quem prega contra a lei tem medo de perder o direito de ofender, de humilhar, de destruir seu objeto de ódio. Quem prega contra a PL 122 quer disseminar a intolerância. E tudo que nossa sociedade precisa hoje é aprender respeito e tolerância, e descobrir de uma vez por todas que é a pluralidade que torna nossas breves existências em algo tão extraordinário.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Religião e orientação sexual: cada um no seu quadrado

Sou ateu. Nasci em uma família de descendentes de italianos, portugueses e espanhóis, tradicionalmente católicos, que tinham dezenas de imagens de santos em casa, além de rezar novenas e ir ‘catolicamente’ a missa aos domingos. A parte disto, minha mãe freqüenta terreiros de Umbanda, meu pai é Espírita Kardecista, e eu já freqüentei igrejas evangélicas, templos budistas e Hare Krishna. Entendo bem o significado da palavra diversidade, gosto dela, e acho extremamente válida para a construção de uma sociedade plural.

O problema é que o caminho de volta, às vezes, não nos leva ao ponto de partida. O respeito exigido, merecido e prestado a qualquer crença quase nunca retorna a comunidade LGBT com a mesma compaixão. Ao ouvir o discurso inflamado de alguns pastores evangélicos¹ contra os direitos dos LGBT, seja a união civil (erroneamente chamada de casamento gay) ou a lei que criminaliza a homofobia (PLC 122), sinto que estes senhores perderam o discernimento de onde começa e onde termina o seu direito de crer.

O seu direito de crença termina onde começa o meu. A religião é um aspecto da vida privada de cada um, e as crenças pessoas só dizem respeito a quem as tem, e mais ninguém. Ninguém pode (nem deve) interferir no direito de crença de outras pessoas, por mais absurdos que sejam algumas dessas crenças.

A recíproca é a mesma para os outros aspectos da vida privada, incluindo, a orientação sexual. Os LGBTs têm o direito (e o dever) de lutar por suas demandas legais e pra que sejam criados mecanismos que defendam o direito de ter sua orientação/identidade sexual respeitados.

Você pode ser evangélico. Você pode acreditar em deus, pode acreditar que Jesus é o único salvador, que TV é coisa do diabo, e que ser gay é pecado. Você é livre pra tudo isso, e enquanto eu puder, vou lutar para que o seu direito de ser livre de crer no que você quiser e de contar isso pra todo mundo. Desde que, isso não interfira no modo de vida de mais ninguém que não queira pensar como você.

Eu sou gay. Quero me casar, quero ter filhos, quero ter o direito de não ser agredido na rua apenas por ser gay, quero não ser demitido porque meu patrão descobriu que eu não era heterossexual como ele supunha. Quero que crianças não sejam ofendidas e agredidas na escola por serem ou parecerem ser gays. Quero que a diversidade, em sua totalidade, seja respeitada. E não vejo, em nenhum dos meus desejos citados neste parágrafo, alguma ofensa moral, alguma ameaça ao bem estar da sociedade, alguma ameaça ao futuro da humanidade.

Tudo o que eu quero é que religiosos respeitem meu direito de ser quem eu sou, já que ser gay (assim como ser hetero) não é uma escolha, e que lutem sim, para que não haja mais violência, física ou moral, contra a comunidade LGBT. Que cada um acredite no que quiser, que cada um viva como bem entender e que ninguém tente interferir neste direito tão essencial de todos os seres humanos: o direito de ser feliz.

  1. Dizer ‘pastores evangélicos’ é uma generalização. Como a grande maioria das igrejas protestantes posiciona-se contra os direitos LGBT, me sinto no direito de generalizar.