Eu sinto isso como uma doença terminal,
Que me consome em câncer num destes órgãos novos
Entre o estômago e o coração.
O remédio certo não há.
O remédio hipotético nunca esteve aqui.
O remédio possível é de prateleira alheia,
Onde os olhos mal vêem,
A mão nem alcança,
E os suspiros pararam de soprar.
E como é difícil morrer dessa doença que não tem fim.
É como esperar um trem que não vem mais. Mas um dia a gente se levanta daquele banco e vai fazer alguma coisa. Porque esperar também cansa, e é preciso fazer algo.
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