Como eu faço pra tirar os pequenos pedaços das raízes
que ficaram entranhadas no chão árido do meu peito?
Como eu limpo a terra, como eu me liberto de uma vez?
Tenho de matar você pra matar isso em mim?
Tenho de me matar pra matar isso em mim?
Tenho de plantar alguma outra coisa no lugar,
pra que as palavras e as sementes sumam,
e fique na parte da memória que lhes cabe?
São perguntas demais,
e dedos tocandos meus cabelos de menos.
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